[...em construção...]

16.7.10

Prá ser sincero não espero de você...


Ontem foi o Dia Internacional do Homem.
No Twitter, mensagens como "hoje é dia do homem, ou seja, não há nada pra comemorar" e "os homens não merecem um dia especial", ambas postadas por mulheres (óbvio?) podem ser vistas de duas maneiras: ou as mulheres estão decepcionadas com o público masculino; ou não gostam do produto.
Sim, nós mulheres somos muito exigentes, mas vamos combinar que os homens também dão margem para críticas ao seu comportamento. Salvo raros.
Os homens se julgam muito inteligentes. Alguns acreditam ainda viver na época em que nós éramos arrastadas pelo cabelo. Confiam em seu sex appeal, mas colocam tudo por água abaixo com uma facilidade absurda.
Ingênuos são aqueles que pensam que nós não sabemos o seu jogo. Mais ingênuos ainda são aqueles que acham que nós não sabemos jogar.
Vangloriam-se dizendo aos amigos - e até para outras mulheres - que fulana está na dele. Se baseiam na teoria de que não há amizade entre homem e mulher e, com isso, acreditam que toda menina/mulher que se aproximar deles está interessada em algo mais. Pobres coitados!
Nós, mulheres, somos capazes de conquistar quem quisermos. E só nos relacionamos com quem NÓS quisermos. Não usamos indiretas, usamos o jogo de sedução. Dependendo do caso, vamos direto ao ponto.
E se o homem se mostrar desinteressante - ou até mesmo desinteressado - nós, simplesmente, descartamos. Mantemos na lista de amigos, e olha lá. Com alguns, nem perdemos tempo.
Homens ganham a nossa admiração quando são sinceros, quando não agem sob máscaras... até porque, uma hora ela cai!
Fica a dica...

8.7.10

de volta...

Criei o 'Quase Uma Jornalista' em 2005 e o mantive atualizado por dois anos. Os posts daquela época era praticamente um diário, não há muita coisa com conteúdo que possa ser classificado como relevante.
Em 2007, desisti de mantê-lo no ar. Nem me lembro mais porquê.
E agora ele está de volta.
Importei alguns posts do 'Trampolim da Vida Real' e vamos ver até quando ele sobrevive novamente.

Obs.: não pretendo manter o nome 'Quase Uma Jornalista', mas ainda não pensei em outro... farei as alterações aos poucos.

Ouvindo: Vander Lee - Breu

22.6.10

Já passou da hora...

Hora de transformar isso aqui em algo útil!!
Aguardem...

30.5.10

(perdi a inspiração)

29.3.10

Educação em Prisões: o olhar de uma egressa

Um terço da minha vida “Harvard”. Ingressei no mundo “de lá” aos 20 anos e sai nas vésperas dos 30. Posso até parafrasear Raul: “Eu nasci após 10 mil anos...”. de fato, os quase 3.500 dias incluíram: 11 rebeliões, três copas do mundo, a inserção de mais um dígito nos telefones, bilhete único, motor flex, Enem, a massificação da internet, a destruição das Torres Gêmeas, facções... (Gente!!! Sou do tempo dos costureiros de guarda-chuva em feiras de domingo!) E enquanto o mundo se transformava, muitas vezes me senti como um móvel com placa de patrimônio, naquela instituição onde pagava penitências (assim já explica seu nome).
Nos primeiros sete anos atuei na Escola/Posto Cultural. Ali respirava e suava EDUCAÇÃO. Sorvia informações, numa busca descabida por atualização. Tecla F5 full time! Era a única maneira de minimizar a sensação de estar à margem da sociedade.
Assisti às mulheres de classes D e E sendo acolhidas pelo ensino precário que o Estado garante. Vencemos os muitos recursos que o sistema cria para evidenciar o valor do trabalho, como remição de pena e/ou forma de resgatar a família. Reivindicamos esta remição também para as aulas. Por fim, algumas das que sobreviveram, assisti escreverem cartas, trocarem promessas, concluírem o ensino fundamental, médio e até escolherem carreira para universidade... Vi algumas lerem suas sentenças com mais clareza, montarem pedidos de benefícios. Acompanhei, in loco, mutações nas concepções acerca do certo, do ético e do justo. Vi sensações tornarem-se produto de comunicação. Isso me fez que aquele era o “bote salva-vidas” do mundo e a “pílula do encolhimento” do índice de reincidências. Ledo engano. Ensino laico não forma índole, caráter, nem escrúpulos! Afinal, ali estava eu!
Sua ausência pode significar gesso, mobilidade reduzida de comunicação e, por sua vez, diminuição nas oportunidades de subsistência e consumo; pode desencadear a segregação e até a fertilização do campo da marginalidade. Também pode significar um individuo limitado em sua ignorância, mas politicamente correto. Logo, tirar o tal gesso não é o bastante. Necessário é aplicar FISIOTERAPIA! Mexer com seus dois gumes: o tangível e o intangível. Este segundo, muito mais afiado, é o instrumento que vai desentorpecer; tocar aquelas mulheres tão plurais em suas experiências e tão complexas em suas dores; fazê-las atravessar a madrugada, amanhecendo ensolaradas. O gerenciamento das informações é a opinião formada, e esta abre precedentes para o intangível que tanto agrega. Isso me tornou uma mulher melhor! Um ser mais polivalente; não só ADESTRADO, mas CONSCIENTE de suas capacidades e de seu poder destruidor; portanto, mais maduro e capaz.
Aqui ou lá, no fundo, buscamos o mesmo: sair do terreno da invisibilidade. Desejamos INCLUSÃO. Segundo Aristóteles, a felicidade resulta do exercício das virtudes em sintonia com a vida em sociedade. A alfabetização propicia o coletivo, a inserção, a sociedade. Bens tangíveis! A CONSCIENTIZAÇÃO propicia o bem maior: a liberdade das virtudes! E quando essa fisioterapia é iniciada lá dentro, a mulher chega no mundo “de cá” pronta para a maratona da globalização – ora benéfica, ora um porre! –, onde lema é “fazer a diferença” com selos de certificação até no currículo; onde uma pessoa não precisa ser PhD para ter consciência e economizar água e energia elétrica. Precisa estar CONSCIENTE.
O que falta nas prisões femininas então? O mesmo que falta fora delas: FORMADORES DE OPINIÃO versus ESPÍRITOS PRÉ-DISPOSTOS.
E o que sobra no mundo “de lá”? O mesmo que aqui, o mesmo que na Faixa de Gaza, o mesmo que o coelho de Alice: PRESSA, COMPETIÇÃO onde cabem PARCERIAS. E assim o homem vai degustando paradoxos. A tecnologia de ponta e o alimento orgânico; a demanda semanal que não cabe na agenda nem no trânsito; os desejos que não cabem no bolso, as frustrações que não cabem em seu foco de atenção. Então corre para o campo, para o customizado, para a ioga. Corre. Vai desenfreado atrás do relax. Acelerado. Confundindo o comum com o normal.
Quando, raramente, escrevo para alguém que ainda está em “Harvard”, saliento que a sensação de estar conectado não é tudo aquilo de mágico como conversávamos com a bola de vôlei nas mãos.
Ó, não!! Não tem preço estar, agora, “aqui”, onde cheguei, tangível e inatingivelmente, neste ponto de CONSCIÊNCIA e maturidade. Após muita fisio, muito silêncio e um constante reinventar-se, de EDUCAÇÃO e OPINIÃO!


PS: texto retirado do livro EDUCAÇÃO EM PRISÕES, iniciativa da AlfaSol e CEREJA.

18.3.10

Work. Wait. Until when?

Há três meses postei aqui que estava recém-desempregada.
Assim permaneço.
Fiz algumas entrevistas. Perdi a conta de quantos curriculuns encaminhei. Sempre com foco na minha área: o jornalismo.
Confesso que até arrisquei uma oportunidade que apareceu na área comercial, mas os dias foram passando e tive a sensação de estar fugindo dos meus sonhos, abandonando a minha (pseudo)carreira. Achei melhor deixar pra lá.
Continuo caminhando e cantando e esperando. Esperando, esperando... até quando?
Para alguém ligado no 220v como eu o verbo ESPERAR é como uma tortura. Não suporto ficar sem fazer nada, gosto de me sentir útil, gosto de ter milhares de coisas pra fazer, amo ver o resultado de um trabalho bem feito.
E em casa não adianta, eu não produzo como se estivesse num escritório. Sou metódica, preciso ter uma certa rotina, com obrigações, prazos e tudo mais. E no conforto do meu quarto isso não funciona.
Alguém tem um emprego pra mim aí?

20.12.09

Dezembro... acabou o ano.

Dezembro é o mês em que tudo acontece.
Temos 334 dias para concretizar planos, correr atrás do prejuízo do ano anterior, resolver aquelas pendências que, no fundo, preferimos fazer de conta que não existem... mas como bons brasileiros, deixamos tudo para a última hora.
Enfim, dezembro é o mês das resoluções.
São 31 dias para liquidar dívidas, 744 horas para desfazer aquela mal entendido com um amigo, 44640 minutos para colocar a vida em dia (o mês ainda não acabou e eu já fiz minha parte!)
Ao mesmo tempo, dezembro é o mês de pensar nas metas para o ano seguinte, fazer aquele balanço do que foi positivo e negativo e determinar quais mudanças você quer para sua vida nos próximos 12 meses.
Não lembro qual foi o último ano que escrevi, num bom e velho caderno de anotações, quais eram meus planos para o ano novinho que estava por vir. Lembro-me apenas que eram anotações minuciosas, mês a mês. Talvez nem tenha concretizado tantos objetivos como pretendi quando os registrei.
O tempo me ensinou que em certos âmbitos da nossa vida não há o que planejar, deve-se apenas deixar que ele mesmo, o tempo, se encarregue de fazer acontecer (ok, mas não custa nada darmos uma forcinha, né?).
As metas 2010 já estão determinadas. São metas realistas e objetivas para não ter decepções futuras... no mais, eu deixo a vida acontecer e abraço as oportunidades que ela me apresentar.
Planeje, mas viva um dia de cada vez. Dá resultado, vai por mim!